sábado, 5 de maio de 2007

Sumida e trabalhando demais...


Oi amigos, desculpe pelo sumiço, foi realmente involuntário, estava no Rio de Janeiro participando de um seminário sobre a convenção de Haya , onde o pouquíssimo tempo livre foi dedicado a passeios na Cidade Maravilhosa, porque a grande verdade, em que pese as notícias televisivas não darem conta .... é que : O Rio de Janeiro continua liinnndooooooooooo!!!!!!
Hoje gostaria de falar sobre nossa constante necessidade de conhecimento e informação, que tornou-se em certos aspectos meio patológica para muitos de nós.
Tenho minhas dúvidas sobre até que ponto isso é de fato saudável e producente, porque temos que ter consciência de nossa impotência diante de tantas informações interessantes. Eu mesma gostaria de estudar profundamente tantos temas que me fascinam . Contudo, temos que encontrar o equilíbrio, afinal ,não somos somente estudiosos e a aplicadores do direito, somos mães, mulheres, filhas, amigas, e não podemos nos fechar ao verdadeiro deleite da solidão onipotente dos livros, pois jamais saberemos o bastante e sempre teremos tudo para aprender ...sem jamais esquecer qua vida não aceita rascunho...

Um comentário:

Xisto Bueno disse...

O velho problema das informações que no cercam. A grande maioria do que é produzido é desnecessário e inútil. Mas tanto há de interessante (inclusive coisas desnecessárias e inúteis).
Só nos resta fazer fila com o filósofo e dizermos que tudo o que sabemos é que nada sabemos. (risos)
Da Vinci dizia que só se pode amar algo conhecendo. Pessoa (por Bernador Soares), diz o contrário. Acredito que o conhecimento gere angústia e tristeza. Feliz de quem nada sabe e acredita que sabe tudo, ficando alheio às tristezas do mundo.
Sobra o dilema: conhecer e ser triste ou viver em um lindo mundo de ilusões?
Beijos, Lindi. Parabéns, mais uma vez, pelos textos.